sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O amor inteligente...

O amor inteligente fundamenta a saúde psíquica, amplia os horizontes intelectuais, liberta o imaginário, promove a arte de se interiorizar, refina a capacidade de observar.

Quem ama constrói janelas lights nos solos conscientes e inconscientes da sua memória, que iluminam o "eu" como autor da história, realçam o princípio do prazer, alicerçam a autoestima, cristalizam a relação consigo mesmo e com os outros.

Os que são destituídos de amor perdoam pouco, mas julgam muito; são frágeis para abraçar, mas fortes em excluir; são lentos em se dorar, mas velozes em dar as costas. São, portanto, ótimos para conviver com máquinas, mas péssimos para se relacionar com seres humanos. E, como seres humanos ainda que não saibam, clamam pelo amor como o sedento que, em terra seca, procura por água, mas desconhece sua fonte.

Quem não desenvolve o amor inteligente, não educa o seu "eu" para ser gestor da sua mente, tem medo de assumir sua insensatez e de reconhecer seus conflitos. Nega que está doente, nega que é um ser humano. Pune-se quando erra, tem a necessidade neurótica de estar sempre certo. Pode ter títulos acadêmicos na parede, mas falta-lhes títulos da sabedoria na alma.

(Augusto Cury)

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