sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O amor inteligente...

O amor inteligente fundamenta a saúde psíquica, amplia os horizontes intelectuais, liberta o imaginário, promove a arte de se interiorizar, refina a capacidade de observar.

Quem ama constrói janelas lights nos solos conscientes e inconscientes da sua memória, que iluminam o "eu" como autor da história, realçam o princípio do prazer, alicerçam a autoestima, cristalizam a relação consigo mesmo e com os outros.

Os que são destituídos de amor perdoam pouco, mas julgam muito; são frágeis para abraçar, mas fortes em excluir; são lentos em se dorar, mas velozes em dar as costas. São, portanto, ótimos para conviver com máquinas, mas péssimos para se relacionar com seres humanos. E, como seres humanos ainda que não saibam, clamam pelo amor como o sedento que, em terra seca, procura por água, mas desconhece sua fonte.

Quem não desenvolve o amor inteligente, não educa o seu "eu" para ser gestor da sua mente, tem medo de assumir sua insensatez e de reconhecer seus conflitos. Nega que está doente, nega que é um ser humano. Pune-se quando erra, tem a necessidade neurótica de estar sempre certo. Pode ter títulos acadêmicos na parede, mas falta-lhes títulos da sabedoria na alma.

(Augusto Cury)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O caminho da sabedoria

Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o Senhor. Os tolos despresam a sabedoria e não querem aprender. (Provérbios 1:7)

Pensei no que as Escrituras nos ensinam sobre a sabedoria e fiz a seguinte observação: Sabedoria é a habilidade dada por Deus para contemplarmos a vida com uma objetividade rara, e tratar nossa existência com rara estabilidade.
Quando operamos na esfera da sabedoria de Deus, quando ela opera em nossa mente e em nossa vida, olhamos para a vida através de lentes de percepção, e respondemos-lhe com calma e confiança. Há uma extraordinária falta de medo. Não somos tomados pelo pânico. Podemos perder nosso emprego ou ser promovidos em nosso trabalho, e nenhuma das duas coisas nos faz sair dos trilhos. Por quê? Porque vemos isto com a objetividade dada por Deus, e tratamos a situação com sua sabedoria.
Podemos mergulhar em um vale de dificuldade ou voar até um pináculo de prospreridade, e conseguimos lidar com ambos os extremos. Sua sabedoria nos fornece a objetividade e a estabilidade necessárias. É desta forma que é a vida quando vivida na palma da mão de Deus. Esta não é uma fantasia sonhadora. É realidade. É a habilidade de viver acima da influência da opinião humana e da perspectiva horizontal. É isto que acontece em nosso interior quando a sabedoria é colocada para trabalhar. (Extraído da obra Living on the Ragged Edge, de Charles Swindoll.)


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desvendando o fascinante mundo da mente humana...

     Somos a única espécie que pensa, tem consciência de si mesma e escreve sua história.
    
     Muitos vivem em sociedades livres, mas são escravos das suas emoções, desenvolvem uma paixão doentia que os controla e que asfixia os outros.
    
     Todos nós queremos uma mente saudável, regada ao prazer, livre, segura, criativa.  
    
     Mas frequentemente deixamos nossa mente irresponsavelmente solta, sem gerenciamento. Mentes tímidas, agitadas, ansiosas, imaturas, pessimistas, amedrontadas, flutuantes e depressivas.

     Ser autor de nossa própria história é o nosso mais solene direito e o nosso mais importante desafio.

(Augusto Cury)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

É tempo...

É tempo...
Tempo de dor...
Tempo de solidariedade na dor...

Tempo de temporal...
Tempo de templos cheios de povo...

Tem pó em nossos templos...
Mas a solidariedade também está lá, no tempo apressado dos templos...
Já é tempo de parar e pensar...
Pensar no tempo da natureza fiel aos tempos das estações...
Tempo em que o tempo era previsível, temporal...
Tempo em que o povo temia aos deuses naturais; quanto tempo...
E o tempo vai, alguns ficam, outros vão...
Para onde vamos? Ele, o tempo, responderá...
Falando em tempo...
É tempo de fim.
(Kleber Z)